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quinta-feira, 25 de abril de 2013

A corrida e eu...

   Outro dia ouvi alguém me dizer:
   "Mas também acho triste ter o coração vazio, não estar apaixonad(a)o".
   Pensei no significado de uma paixão na vida de alguém. E seja qual for o tipo de paixão, todos precisam de uma. Já ouviram dizer que a corrida pode se tornar uma paixão? Quem sabe ela não preencha alguns corações vazios por aí?
   Quem já viveu uma paixão sabe como é: o coração acelera, a respiração fica ofegante, com uma música faz-se uma viagem: lugares distantes onde só existe o que você quiser imaginar. Momento de euforia, de emoção, de choro, de risadas bobas... extremos. Você não se reconhece, você quer mais e uma energia viciante te faz acreditar: Você pode mais!
   Com a corrida dá-se o mesmo, o coração nunca está vazio, ele pulsa forte, atinge seu ápice, se arrebenta junto a respirações ofegantes e quer recomeçar.
   E quando penso: "Amanhã tem mais treino", a cabeça diz não, o corpo diz sim... são segundos de hesitação, desligo o botão do pensamento, simplesmente sigo. É impossível retroceder, parar jamais, e o dia que isso acontecer algo muito estranho aconteceu.
   E juntos seguimos (a corrida e eu). Ela simplesmente se faz presente; eu: concentrada, conectada com pensamentos difusos, às vezes, vazios imensos, paz. Canseira, suor, momento auge e, enfim, o descanso, o depois. Ah, o depois! É nessa hora que você mais desfruta: a conquista de correr com ou sem destino e a alegria de ter vencido o ócio. É aí que a paixão é realimentada, esse momento tem um sabor inigualável.
   Por isso, antes de correr ou de se apaixonar, desligue o botão da razão e entregue-se.


Não tô "BUNITA" na picture, mas tô feliz! HAUAHUAHAUHA!
 
Um sonzinho bom para correr e pro RPM (a letrinha não é lá essas coisas, mas o som tem altos e baixos que o coração sente. Ou não. hehe!):
 


 

domingo, 21 de abril de 2013

Gettysburg... um pouquinho de história

 
   Ano passado, quando nos mudamos para cá, escolhemos fazer uma Meia Maratona em Gettysburg. Chamava Blue-Gray Half Marathon. Ao fazer o pedido das camisetas, tínhamos que optar pela cor azul-marinho ou cinza. Escolhi azul porque simplesmente adoro essa cor. Entendendo um pouquinho mais sobre o local, descobrimos: Gettysburg era uma cidade com uma grande história; o azul representava os uniformes do estados da União; o cinza, os estados Confederados...  

Imagem tirada no Museu de Gettysburg: http://www.gettysburgfoundation.org/.

   Bom, gente, para alguns este assunto pode ser interessante; para outros, nem um pouco. Quero deixar exposto que não sou a favor das guerras. O caso aqui é o seguinte, sempre gostei de história, tive um professor extraordinário (Ivo Axé) que, muitas vezes, me abriu os olhos e me fez pensar sobre os mais diversos assuntos. No Colégio, infelizmente, nosso conteúdo abrangia pouco a história dos EUA. Como estou morando aqui, quero entender o porquê do povo deste país exaltar tanto as batalhas e seus heróis. Quero, mais uma vez e quantas vezes forem necessárias, parar, ouvir novos argumentos e ver com novos olhares. Afinal, é para isso que a gente vive... para aprender sempre!

   Na região aqui de Maryland, ouve-se muito sobre a Guerra da Secessão. A seguir, um breve resumo do que entendi (A quem interessar, no final serão dadas algumas referências para melhor estudo):

Estados do Sul (Confederados) - escravocrata, economia agrícola, grandes fazendas.

Estados do Norte (União) - economia industrial em crescente expansão, a favor da liberdade, de olho nas terras do Sul, necessidade de mão de obra.

Em 1861, Lincoln, um republicano, foi eleito presidente dos EUA. Sul sentiu-se ameaçado. Começaram as desavenças no cenário político e de interesse de alguns estados, e o Sul decidiu formar um país à parte. Inicia-se uma guerra.

Imagem tirada em frente ao Museu de Gettysburg: http://www.gettysburgfoundation.org/.

A batalha durou de 1861 a 1865.

Destaque para o ano de 1863 - A batalha decisiva aconteceu aqui na cidade vizinha de Gettysburg. Fomos lá conhecer. O campo de batalha foi mantido, nada foi construído naquele imenso espaço de terra, todos que por ali passam imaginam as atrocidades que estados-irmãos foram capazes de cometer. Três dias de batalha, muitos corpos pelo chão, o Sul, comandado pelo famoso e respeitado General Robert E. Lee, foi derrotado. Depois disso foi batendo em retirada (isso foi acontecendo em outras batalhas, em mais dois anos). Naquela imensidão pode-se ver algumas casas da época que foram mantidas, os canhões apontados para o inimigo, as trincheiras. De carro, pode-se fazer um tour guiado por CD, você vai parando em cada ponto e entendendo o que aconteceu em cada lugar. Um passeio realmente interessante.
 
Gettysburg: museu ao ar livre.
 
Tour guiado por CD que você compra no museu, em Gettysburg.
 
   As perdas foram enormes em ambos os lados. No final, o Norte saiu vitorioso. O Sul ficou devastado e desamparado ("daí o clima de extrema violência, ilustrada pelos crimes de bandidos como Jesse James ou de sociedades secretas como a Ku Klux Klan", enfim mais história para se correr atrás).

Gettysburg: grande campo da batalha.
 
"O conflito perdura como uma epopeia nacional, o único que opôs americanos. Ao longo de gerações, o sonho de Lincoln se realizou. Seu triunfo tornou o pacto federativo indestrutível. Foi essa experiência terrível, e não a luta pela independência, que fez dos americanos um povo unido, consciente de seu destino único. A Guerra de Secessão foi uma espécie de segundo nascimento gravado para sempre na memória coletiva dos americanos." (Disponível em: http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_nascimento_de_uma_nacao.html)

Para saber mais:

- Acesse o site:
http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_nascimento_de_uma_nacao.html.

- Acesse a monografia on-line:
http://www.historia.ufpr.br/monografias/2010/2_sem_2010/lara_taline_santos.pdf.

- Filmes: O nascimento de uma nação (1915), Cold mountain (2003), ...E o vento levou (1939).
 
Imagem do filme ...E o Vento Levou.
 
 
 
 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Doces únicos (mês de abril)


Dando continuidade aos Doces Únicos, que começou em fevereiro de 2013, segue a listinha de abril.
 
 
San Francisco
Bi-rite Creamery
Pra adoçar a vida, vá de bolos, sorvetes, sundaes... dá uma espiadinha no bolo da foto.
Site: http://biritecreamery.com/.



Salted Caramel Cake.
Imagem via: http://biritecreamery.com/baked-goods/cakes-for-special-order.

 
San Francisco
Three Babes Bakeshop
Tortas de frutas: figo, pera, nozes com mel. A lista é grande.
Site: http://threebabesbakeshop.com/.



Imagem via: http://threebabesbakeshop.com/our-pies/. Veja nesse site a lista de sabores.

 
Portland (Oregon)
Saint cupcake
Experimente o Bonbonbunbuns: minibrioches com açúcar. De lamber os dedos!
Site: http://www.saintcupcake.com/.

Bonbonbunbuns.
Imagem via: http://www.katu.com/amnw/segments/132795728.html.


Philadélfia (PA)
Betty's Speakeeasy
Parece um lugar mais reservado, os jantares devem ser marcados com antecedência. Mas creio que os doces podem ser comprados na hora.
Anotei algumas coisinhas que me encheram o olhos: Fudge, Flippin' Jack, Growler (bolo bem preto, branco por fora), Brawler (cupcake com gengibre e maçã).
Site: http://www.bettysfudge.com/.

Artisan Fudge.
Imagem via: http://www.flickr.com/photos/phillykevflicks/3297631356/.


Washington DC
Good Stuff Eatery
Entre sanduíches e fritas, experimente o Vietnamese Coffee.
Site: http://www.goodstuffeatery.com/.
Milky Way Malted Shake.
Imagem via: http://www.foodspotting.com/626814.

Ai, ai... me divirto! Todo mundo tem momento "gordice"!
Imagem via: http://crazycookingcouple.blogspot.com/2012/02/obama-burger.html.

 

NY
Big Gay Ice Cream
Se bateu a vontade de um sorvete, este é o lugar.
Site: http://biggayicecream.com/.

Imagem via: http://www.blondieandbrownie.com/2011/05/big-gay-ice-cream-truck-returns.html.


 
 
 
 
 

 

domingo, 14 de abril de 2013

Butterfly Blue


   Hoje cedo acordamos para fazer um hiking com a Peggy, o primeiro do Flavio. Fizemos 18km do Appalachian Trail. Começamos na cidadezinha de Harpers Ferry (localizada bem ali na esquina onde os rios Shenandoah e Potomac se encontram) e terminamos no Gathland State Park, um pouco mais de quatro horas caminhando e parando para fazer um lanchinho. Peggy levou para cada um de nós um pacotinho com porções do seu delicioso pão caseiro integral, recheado com frutas secas (eu adorooo!); ovo cozido; queijo; frutas secas; mexerica; e água.
Dia perfeito para longas caminhadas.
 
Eu que morro de medo de altura... afff!
   Além das belíssimas paisagens que só os olhos podem registrar bem (minha máquina é de amadora. hehe!), vimos algumas famílias de tartarugas, num tronco havia algumas dos tamanhos mini, pequeno e médio; vi os famosos bambis; uma cobra preta passou ligeira, se tivesse vindo pro meu lado, eu teria feito o trajeto em um tempo bem mais curto; insetos de cores diferentes: vi um vermelho tomate, só escutei o Flavio me dizendo: "Não encosta!" hehe!! e uma borboleta azul, diferente das nossas cintilantes, ela era pequena e dum azul mais claro. Bom, borboletas azuis sempre cruzam meu caminho e me trazem sorte. Peggy disse que os hikers costumam adotar codinomes, achei o meu fácil, fácil: Butterfly Blue.
 
Atividade
1. Jogo dos Acertos:
Nas fotos a seguir, encontre:   
a) as tartaruguinhas amigas tomando sol;
 
b) a cobra preta e ligeira (ÃÃiiiiii que medo!!);




 c) o bambi camuflado.

 
 
Parabéns!
 
 
 
 
 

sábado, 13 de abril de 2013

A Fantástica Fábrica de Chocolates



   Okey gente, nem sou tão fã do chocolate Hershey's assim, mas o passeio até Hershey's Chocolate World foi bem bonitinho! Se os olhos de um adulto já brilham com aquela quantidade de chocolate, imaginem os olhinhos das crianças! Ai, ai... até me vi na minha áurea infância, bochechas rosadas, ar saudável e os olhos pretos grandes postados nos chocos!
 

   Tivemos uma pequena aula de degustação. O chocolate com mais cacau deles tem mais a ver com o nosso paladar brasileiro. O ao leite é esquisito, não desce redondinho, parece uma pasta diferente. Vi uma grande variedade das gotinhas Kisses, são gostosinhas.
 
 

   Fizemos o passeio por um túnel do tempo que apresenta como a fábrica foi fundada e o processo de fabricação do chocolate. E, por fim, assistimos a um filme 3D.
 
 

   Comecei a pesquisar a bibliografia de Milton Snavely Hershey, o fundador da fábrica, e me pareceu uma pessoa admirável ("Milton Hershey didn't just build a town. He built a community"). Posso dizer que ele é o Willy Wonka aqui da Pensilvânia.
 
Hmmmm... milk shake!
   Na cidade de Hershey (homenagem ao próprio) também há um parque temático, zoo, jardim botânico, teatro, fundação cultural, enfim, ainda vamos voltar para levar os amigos que vierem nos visitar, vale a pena explorar a cidade. E olha só que beleza, fica só a 1h20 daqui!
 

Curiosidade:
O chocolate Kit Kat é uma combinação de wafer coberto por chocolate criado pela Rowntrees da Inglaterra, e que agora é produzido pela Nestlé, exceto nos EUA, onde o chocolate é produzido pela Hershey's (http://www.hersheys.com/kitkat.aspx).
 
 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Meu amigo Eraldo


   Verão, fim de tarde, ao andar pela Praia da Vila, eu tenho certeza absoluta que vou cruzar com uma figura...
   Conheço o Eraldo desde os tempos da infância. Ele não se lembra, mas fui na casa dele com a minha prima quando ele estava indo embora de Imbituba para o mundo... Porto Alegre. HAUAHUAHA! Escrevo o texto já pensando nas risadonas que ele vai dar e me divirto com isso.
   Eraldo sempre voltava nos verões e nos espiávamos pelas frestas das janelas de nossas casas, ainda tímidos para começar uma amizade.
   Mas depois que começamos, Eraldo não nos deu mais sossego. Aparecia do nada depois do almoço, e a gente assistia o Vale a Pena Ver Denovo. Na praia, Eraldo dorme tarde e acorda tarde, é só olhar para a veneziana do quarto da frente, se ela estiver fechada, é sinal que ele ainda está no milésimo sono. E o danado insiste em pegar o sol do meio-dia. Como diria Cacau Menezes (da RBS TV SC): Crazy people!
   Já pulamos muitos carnavais no clube da cidade, temos uma foto histórica que ele não deixa mostrar para ninguém. Desculpem, não tenho aqui agora, se não eu publicava.
   Já ficamos muito à toa pelas ruas vazias da cidade, procurando alguma alma viva. Certa vez, andamos até a altura do clube, e encontramos o Xande de moto. Batemos papo furado e, pra variar, perdemos a hora. Começou a chover, o Xande virou e perguntou se queríamos uma carona... de moto. Aceitamos e até hoje damos risada disso.
   Teve um verão que seguimos endoidecidamente o Igor do Canto Perfeito. Onde ele ia, lá estávamos nós ouvindo Igor cantar com sua bela voz, tocando seu violão. Igor ficou nosso amigo e também nos deu carona... de carro.
   Quase fomos parentes, minha mãe namorou o tio dele. Meus tios viviam no murinho da D. Eloá, eu era pequena e ia junto escutar as conversas. Nossas famílias sempre foram amigas, desde os tempos da minha avó. E quando não tinha internê, a gente trocava correspondência. Adorava as cartas enormes dele! Ainda tenho!
   Verão que vem, fim de tarde, ao andar pela Praia da Vila, eu tenho certeza absoluta que vou cruzar com uma figura amável... E a gente vai dar um longo abraço, dar boas risadas e conversar como se tivesse se visto ontem.
 

Lembranças do Rio


Busão particular no Rio!
   Outra noite dessas, antes de dormir, li Outro Olhar: uma francesa no Rio de Janeiro. Livro leve e desafetado, contado por uma francesa que se encantou com o Rio e lá vive até hoje. Trouxe mais dois exemplares para duas amigas daqui. O livro é trilíngue (português, francês e inglês)! Achei esse detalhe dum cuidado espetacular!

   Ao ler algumas histórias sobre pegar ônibus no Rio, me lembrei da última vez que tivemos por lá.

   Todos os últimos quatro anos fomos ao Rio fazer a Meia Maratona, em junho ou julho. Conhecemos o Rio assim, correndo de praia em praia. Nosso prêmio, depois da suada conquista, era ir a algum barzinho do Leblon. Começamos no Bracarense, fomos lá comer bolinhos nos dois primeiros anos. Depois um amigo nos levou ao Veloso.

   A turma do ano passado foi grande e divertida. E assim que terminou a corrida, fomos para o hotel nos ajeitar e de lá íamos direto pro bar. Saímos andando pelas ruas, em busca de táxi, que estavam concorridíssimos. No primeiro táxi, a primeira parte da turma se encaixou, deixamos para pegar o segundo táxi. Andamos, andamos, acenamos e nada. Todos lotados. Em cada esquina aparecia alguém parado já esperando por táxi. Começou a chover, nos refugiamos na marquise de um prédio. Caminhando não dava pra chegar, tínhamos o endereço, mas pouco conhecíamos o caminho. E era longe, ainda mais depois da uma Meia Maratona. A solução foi pegar um ônibus qualquer que fosse para a direção do Leblon. Entramos no bus, pouca gente, perguntamos para cobradora. Ela não conhecia a primeira informação que demos. Repassou para o motorista e ele já estava mais por dentro. Foi dando coordenadas mais certeiras, nos convencemos que estávamos indo para o lugar certo. Enquanto isso trocávamos mensagem com os amigos que estavam no bar. "Estamos chegando, olhem pro ponto de bus da esquina". A cada ponto descia alguém, a certa altura, o ônibus praticamente era só nós quatro: eu, Flavio, cobradora e motorista. Mais mensagem: "Estamos chegando de Mercedes, motorista e cobradora particular, olhem pra esquina". Como o ônibus estava vazio, o motorista nos deixou na porta do bar! Mordomia! Nossos amigos, completamente desligados, não entenderam as mensagens e nem viram de onde saltamos e todo o bom tratamento que recebemos! hehe!

Aprazível
   A autora do livro fala do restaurante Aprazível, em Santa Tereza. Creio que o Aprazível foi um dos restaurantes mais lindos que já fui. E não me refiro só à comida, bebida, apresentação, atendimento, tempo de espera dos pratos (Hmmm... da última vez não fomos muito felizes nesse quesito, mas pula essa parte), o forte do restaurante está no "em torno". Lá só dá para ir com o dia lindo e com tempo para curtir a tarde toda. Os pratos são individuais e bem apresentados, no preço estão embutidos todos os atrativos. hehe! Mas a experiência é excelente e você vai querer levar seus amigos para conhecer. E assim como hoje eu gosto de indicar, gosto de fornecer os créditos de quem me indicou: o Aprazível foi uma acertada dica do professor Márcio Magalhães. As imagens a seguir são verídicas (Imagens via: http://www.aprazivel.com.br/aprazivel.htm).
 

 

 

 
 
 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

As cerejeiras de Washington DC


Domingo, 7 abril de 2013.
 
   No ano de 1912, para homenagear a amizade entre os Estados Unidos e o Japão, o prefeito de Tóquio presenteou a cidade de Washington DC, com três mil cerejeiras. No começo da Primavera, as flores rosadas e brancas vestem a cidade e proporcionam uma das vistas mais apreciadas das redondezas.
 
Domingo, 7 de abril de 2013.

  Pensando aqui no que escrever sobre as cerejeiras de Washington (http://www.nationalcherryblossomfestival.org/)... lembrei do fruto! Adoro cereja! Quantas vezes já pedi a cereja da sobremesa do amigo: "Você vai querer a cereja?". Aqui na minha ignorância sobre espécies, será que todo aquele espetáculo de árvores floridas que vi ainda pode nos presentear com frutos? Hmmmm! Preciso pesquisar isso.
   Eu estava na expectativa, pois elas têm um período curto de plenitude. A previsão é que o auge seria na última semana de março ou primeira semana de abril, mas uma onda de frio fez tardar o acontecimento. Sorte minha, assim que chegamos de viagem no domingo (07/04), ainda sonolentos, fomos direto a elas. Estava acontecendo uma corrida em comemoração ao festival, muita gente, o que nos animou mais ainda. Mas, chegando perto do parque, observamos que a maioria das flores ainda estava adormecida, algumas despertaram. Tínhamos que esperar até quarta-feira (10/04) para melhor aproveitar o espetáculo.
   Quarta saímos daqui às 17h, até lá não dá 1h30, mas o trânsito era tão intenso (nos arrependemos de não ter deixado o carro em algum lugar e ter utilizado o metrô), que conseguimos descer do carro só as 20h30. Mas mesmo à noite, o visual é lindo. Muitas pessoas e muitos idiomas nas ruas, ar de anúncio de verão (nem acreditei que tirei minha regata do armário!), máquinas fotográficas disparando flashes, cada galhinho inspirava lindas imagens. As cerejeiras de Washington realmente são superstars... dão o ar da graça para anunciar a Primavera e somem. Deixam-se levar pelo vento.
 
Ainda não tínhamos conseguido estacionar (10/04).
  

Elas iluminando a noite (10/04).

Sob uma cerejeira. Estacionamento privilegiado (10/04).
 


Noopy, você precisa ver isso!! (10/04).