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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Tempestade de neve Jonas

   A tempestade de neve Jonas veio com tudo no fim de semana passado (começou dia 22 e terminou no dia 23/01). Um dia inteiro de neve que tomou conta das ruas. Tudo fechado, todo mundo dentro de casa vendo tudo ficar branquinho. Dia perfeito praquele chocolate quente, queijo no forno... Flavio ainda preparou uma costelinha que desfiava, melhor que do Outback!
   Minha mãe e irmã puderam sentir um pouquinho do frio hagerstowense. hehe! No domingo demos uma saidinha e o centro da cidade estava um caos, todo mundo trabalhando para retirar a neve das ruas, todo o comércio fechado. Entramos numa rua e o carro deu uma leve atoladinha, um rapaz desceu do carro dele perguntando se queríamos que empurrasse. Querido. Literalmente... uma mão na roda!
   Foi aí que pudemos comprovar aquele dito que é comum entre nossos amigos: "Quando neva, americano não arrisca sair de casa; o sueco sai porque sabe dirigir muito bem na neve; e o brasileiro sai porque não tem noção nenhuma do que está acontecendo!". É nóis! HAUAHUAHAUAHA!



Imagens: arquivo pessoal.






 
 
 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

E o João chegou...

   Quando saímos de casa na quinta (07/01) de mala e cuia, eu já imaginei que o baile ia ser comprido. O médico havia solicitado fazer parto induzido na semana 39, porque não sou mais nenhuma mocinha e por causa do meu histórico sem causa exata concluída.
   Ok, fomos. Deu tempo para me concentrar (bem pouca gente sabia, não queria ansiedade além da minha), ajeitar a casa, assistir Star Wars no cinema, congelar meu pão de batata-doce...
   Bom, com o parto induzido começando na quinta (eu havia pedido para nascer dia 6, mas estava meio cedo; o primeiro dia bom seria dia 8, gosto de números pares), o João estava previsto para sexta.
   De quinta à sexta tudo estava acontecendo bem, remédio funcionando, corpo trabalhando, bolsa estourou, dilatação perto dos 10, mas João estava preguiçoso. Na sexta à tarde, depois de quase 24 horas trabalhando, decidimos mudar para cesárea, ele já tinha se esforçado bastante. A cabeça dele não estava voltada para a direção certa.
   Confesso que sou uma medrosa, nunca fiz uma cirurgia na vida, não me imaginei naquela situação. Mas, das 3 opções: esperar mais 1 hora; forceps; ou c-section (cesárea), não tinha nem o que pensar. "Quero este menino aqui comigo já!".
   Tremi feito vara verde, chorei de medo. Não sentia dor, era o psicológico, aquelas luzes. Pensei: "Não pira, Juliana! Concentra! Não desmaia que isso não vai ser bom pra você." E continuei chacoalhando.
   João nasceu. Ouço choro de João. Eles tiram uma foto dos pais (meio atordoados ainda) com João, eu pra lá de Bagdá ainda sorrio. Flavio foi com ele e eu fiquei só. Três tipos de nervoso! Vou para o pós-cirúrgico, shaking!
   Depois de longos 10 minutos, eles trazem João e botam no meu peito. Ele é ligeiro e certeiro! Parei de tremer! E fiquei boba com isso. Foi aí que pensei: Este foi meu momento-chave com ele. A partir de agora virei: Julinha Paz & Amor. hehehe!
   E que assim seja.