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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Natal 2017 - NYC

   Fomos passar o Natal em Nova Iorque, nesse período do ano que a gente quer estar perto da família, curtindo uma praia e uma caipiroska, mas não é possível, a gente fica meio carente... Por isso, nada como estar no meio daquele mundão de gente, vendo aquele movimento, as vitrines.
   Chegamos e fomos direto almoçar no Hometown BarBQue, impossível não voltar lá! Ambiente tranquilo para ir com João, e a comida é muito boa mesmo. Fácil estacionamento. De quebra ainda dá pra ver a Estátua da Liberdade, bem de longe, mas já tá bom. Depois pude conhecer um centro gastronômico (Dekalb Market) no centro do Brooklyn, fui mais para dar uma olhada no ambiente e pegar uma sobremesa. Apesar de ser bacana, muito empenho para voltar, posso encontrar alguns dos comes de lá em Manhattan. Depois fomos dar um passeio de carro pelas casas iluminadas de um bairro do Brooklyn, até dava para estacionar e caminhar, mas daí começou a chover, preferimos o conforto do carro. hehe!
 



Imagens: arquivo pessoal.
 
   Domingo caminhamos umas 20 quadras para ir até o Eataly, como nosso hotel (Radio City Apartments) tinha cozinha, mesinha e cadeiras, resolvemos fazer a Ceia de Natal por lá. Já fomos jantar fora no Natal algumas vezes, mas daí acaba o jantar e parece que acaba o Natal. Na verdade, escolhi o hotel já pensando nisso, e também na localização, queria ficar perto das vitrines da 5.a Avenida e do Rockefeller Center. Coincidentemente dois casais de amigos também foram para NYC, e combinamos de passar o Natal todos juntos.
   Bom, voltando ao Eataly... João dormiu no meio do caminho, deu tempo de passar na Flying Tiger (lojinha de coisinhas que eu adoro) e de lá fomos almoçar. Pegamos senha para almoçar no restaurante de massas que sempre vamos, mas vi outra opção que nunca tínhamos ido, Baita no Rooftop. Perguntei se dava para ir com carrinho de bebê e se tinha fila, dava para ir tranquilo e não tinha fila alguma. O ambiente bem gostoso, várias cervejas, coqueteis, tinha um menu com polentas. Pra quê, né! Adorei! João tava dormindo num sono lascado, até enrolamos no almoço para ver se ele acordava. Que nada, tava ali no quentinho. Só que depois para encontrar comida para ele, na volta, não ia ser tão tranquilo, tava muito frio, a gente ia querer voltar mais rápido. Tivemos que acordá-lo. Acordou, meio perdido ainda, pediu "papa". A polenta chegou quente, o bicho não sabe esperar. HAUHAUHAHAUHA! Só sei que comeu quase o prato de polenta inteiro. Daí na hora de ir embora, já alimentado... queria porque queria saracotear. Já tava um tempão no carrinho, difícil manter agora. Só sei que foi o primeiro xilique público que vivenciamos. Não tem o que fazer! Você tenta conversar, tenta perguntar o que quer... daí Flavio fala, eu falo... chega uma hora que o máximo que a gente consegue é ir empurrando o carrinho, enquanto Flavio se vira num homem polvo pra conseguir segurar. Daí você faz aquela cara de paisagem, todo mundo parece que tá te olhando... mas fazer o quê? Só sei que fiz as compras pra Ceia, voando. Conseguimos botar João no carrinho e naquela altura do campeonato pegar um metrô ou um táxi era mais difícil do que voltar a pé. No meio do caminho, João tava mais tranquilo, depois de ter jogado as botinhas pro alto umas centenas de vezes. Paramos numa bakery (Maison Kayser) que eu tinha visto na vinda, e compramos um Bûche du Noel, aqueles rocamboles lindos enfeitados para Natal. A Ceia de Natal foi uma delícia, na companhia dos amigos ficou melhor ainda.
 




Imagens: arquivo pessoal.
 
   No dia 25, muita coisa fechada em NYC. Até para uma próxima ida, é uma boa ideia voltar no dia 25. Porque se você quer ir a um bom restaurante, um museu, enfim, um lugar bacana, provavelmente ele vai estar fechado. Flavio ficou com João e eu aproveitei para ver as vitrines da 5.a Avenida com mais calma, tirar fotos e tal. Almoçamos no Rockefeller Center, que estava com os restaurantes abertos. E depois disso ficamos curtindo o frio no hotel mesmo. Dia seguinte, dia de vir embora, uma passadinha no Dominique para pegar um chocolate quente, um café, uns doces para trazer pra casa. E foi esse nosso Natal.
 







Imagens: arquivo pessoal.


 
Veja também:

domingo, 26 de novembro de 2017

Pequenos Textos Nov. 2017

   No nosso voo de volta para casa, João só de botuca nas conversas alheias. No banco da frente, alguns funcionários da companhia aérea. Assim que o avião pousou, todo mundo naquele desespero de descer, João levantou em cima do banco, agarrou-se na poltrona da frente e soltou um sonoro: "Oi?!" Numa simpatia, que nem eu, em outras épocas, resistiria! HAUHAUAHAUAHA!
 
   Assim que chegamos em D.C., ali pelas 6h30 da manhã, João já tinha acordado. Assim como a mami, ele é uma pessoa matutina, e, depois de uma boa dormida, costumamos acordar num pulo só. Numa felicidade de quem sabia que estava em algum lugar seguro, mas sem noção de onde estávamos, gritou: "Eba, praia!!". Escutei algumas risadinhas. Depois disso ainda ouvi alguns: "Tchau, João!". Meu menino fazendo amizades por aí.
 
   João brincando com a amiguinha, que não queria dividir o brinquedo. Estavam se estranhando por um cachorrinho peludo. Ela, um pouco maior que ele, conseguiu segurar o cachorro. Mas, mesmo assim, continuou chorando. A mãe dela veio acudir. Eu fiquei só observando. João não se fez de rogado, ergueu os braços e a mãe da menina pegou João no colo. A menina se irritou de vez. Queria o colo da mãe. João desceu, e enquanto a menina ainda soluçava no colo da mãe, João saiu contente com seu cachorrinho. Não me aguentei. Ri muito!
 
   Gosto de levar o João em restaurantes para ele aprender a se comportar desde cedo. E, sinceramente, se cair uma comidinha no chão, não vou ter ataques porque meu chão vai ficar um sebo só. Outro dia fomos numa lanchonete em Georgetown que gostamos bastante. O espaço é meio justinho, mas conseguimos um cantinho para gente. João, do alto de sua high chair, se atracou com as batatas. Não adianta avisar que tá quente, tem que soprar muito, e depressa. A música ambiente era anos 80, João comia uma batatinha, e dançava com a cabeça, se achando cool. Descobrindo os pequenos prazeres da vida.
 
   Outro dia fui buscá-lo na escolinha, eu e um pai esperávamos na porta. A tia abriu a porta, e o amiguinho de João veio direto pros braços do pai: "Dad!!". João veio logo atrás, me ignorou, abriu os braços pro pai do amiguinho e gritou também: "Dad!!". HAUAHUAHAUAHA! (só para eu lembrar mais pra frente, pai do Tate).
 
 
 
 

terça-feira, 7 de novembro de 2017

TCS New York City Marathon (NYC - part 15)

Oi gente,
   Voltei pra contar da minha primeira maratona depois do João. Fiz a famosa maratona de Nova Iorque. Estou aqui nos States faz 5 anos, em todos os anos nos inscrevemos, e só neste ano eu fui sorteada para poder participar. Já vou adiantando, foi bem difícil. Segui minha planilha de treino, mas não fiz tiros, só rodei os quilômetros. Não fiz musculação para fortalecer o corpo, pouco alonguei. Ou seja, completei a maratona, mas sofri bastante. Afffff! Bom, vamos a ela.
   Acordei às 4h15 para pegar o ônibus e seguir para a largada às 5h30 (na parte mais sul de NYC, no bairro de Staten Island). Como são mais de 50 mil pessoas, vamos saindo por blocos, meu bloco só saía às 10h15. O engraçado é que todo bloco ouve o hino e escuta Frank Sinatra cantando New York. Já começa numa ponte, e a gente fica sem noção de que ritmo saiu, o GPS fica meio doidão feito a gente. Meus primeiros 10k foram ok, sentia um pouco de calor e me arrependia de ter ficado de colete e manga comprida, olhava ao redor e todo mundo já tava de manga curta. Tirei a luva e o gorro (brinde do Dunkin' Donuts que eu não queria perder) e enfiei nos bolsos; já pro final, sentia frio em meio a garoa e o dia que tinha se tornado cinza, fiquei feliz por ter guardado o gorro.
   Muitos postos de água e gatorade, me abasteci em quase todos; já pro final, não podia nem pensar em engolir aquele líquido, me dava um embrulho. E já comecei a achar que só tinha gatorade e água, senti falta de sal e duma coca-cola. Mais pro final, vi bastante postos com banana, mas também não desceu, fora que quase escorrei nas cascas. HAUHAUAHUAHAUA! Alguns postos ofereciam sal, em um peguei um pretzel sequinho, consegui mastigar, mas demorei a engolir.
   Gente, é muito louco o limite que cada um pode chegar! Acho que quebrei depois do quilômetro 21, mas eu não tinha escolha, desistir não era algo que eu tinha em mente. Segui. E segui mais consciente nas coisas ao meu redor, olhando insistentemente pro relógio, pensando no meu tempo, no quanto faltava eu percorrer. Odiei cada subida de ponte e ficava pensando "qual o cume dessa ponte?" hehe! No Brooklyn vi muitos judeus de chapeuzinho e seus graciosos filhos "escadinha" vestidos iguais; no Queens me emocionei com as cantoras na frente da igreja; no Bronx me animei com a galera dançando e gritando: "Go Party! Go Party!". Cada figura! Cada mão estendida para um High five! Quando cheguei no Central Park não sabia se me sentia leve ou pesada com aqueles quilômetros finais. A Chegada estava lá, em algum lugar ela estava lá me esperando de braços abertos.
   Odiei algumas câmeras que me flagraram andando, também por causa delas eu voltava a correr, no final refiz amizade com elas, consegui levantar as mãos e abrir um sorriso.
   Meu ponto de referência é o Columbus Circle, é por lá que sempre inicio minhas corridas quando vou ao Central Park, e a chegada estava há uns 2km de lá. Passei visualizando o Columbus e segui aquele trecho interminável, cruzando enfim a linha de chegada. Fiquei feliz e frustrada, podia ter feito melhor. Sentia falta do Flavio (falei para ele não ir praquela muvuca com o João e a mãe de jeito nenhum. Tadinho! Sempre preocupado e sempre me incentivando), senti falta de ver uma cara conhecida, enfim, de ter alguém para extravazar a emoção ali na hora.
   Depois da linha de chegada, todo mundo seguiu mais uns 2km dentro do parque até pegar o poncho para se aquecer do frio. Para sair, tive que voltar esses quilômetros até chegar meu ponto de referência (o Columbus). Em todas as ruas muitos policiais (me perguntaram se eu não tinha medo de ataque terrorista. É claro que sim. Tanto é que corri perto do canteiro central, se viesse um louco, eu podia visualizar melhor... Ah tá), muitos cavaletes bloqueando tudo, a gente só seguia o fluxo. Táxi por ali, nem pensar. Fui caminhando até o hotel, mais meia hora de caminhada. Cruzei metade da 5a Avenida, vestida no meu poncho azul, recebi muitos Parabéns. Nessa altura da vida, já tinha esquecido o cansaço, estava aliviada e orgulhosa de mais um dever cumprido.
 

Imagens: arquivo pessoal.
 
 
 
 Veja também:
- NYC (part 14) - http://joujoumel.blogspot.com/2017/07/

 

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Níver 2017

   Este ano passei meu aniversário na praia em família, como não gosto de passar em branco, na volta fiz uma festinha com o pessoal mais de casa. hehe! Já tinha comprado umas coisinhas de unicórnio, mas com o passar do ano vi que já tava bem batido, então misturei flamingo e llama. hehe! Achei até um vestido combinante, que aszamigas elogiaram no Insta. Deixa eu contar como achei, fui na Target ver um biquíni ou maiô pra brincar com João na piscina mais à vontade, mas na seção para mulheres não achei nada. Fui na seção dos teen, mais colorida e animada, até achei uns conjuntinhos top e shortinho que podiam funcionar, mas não couberam. HAUHAHUAHA! Daí avistei a arara de promoções, cheia de vestidos, achei o meu de flamingo, na seção pra adolescente, por 9 dólares!! ihuuuuu!! E ficou fofo!! Super combinou com o bolo! A tiara eu ganhei de presente do Flavio, muito bom gosto por sinal! Trouxe de Lyon pra mim. :)
   O níver foi uma delícia, bem tranquilo, só com o pessoal de casa mesmo. Bolo by Buttercream Bakeshop e docinho de unicórnio by Lu.
 

 



Imagens: arquivo pessoal.



 
 

Playa del Carmen

   Este ano decidimos viajar para um lugar mais perto (assim João poderia ir sentado no colo durante o voo), e escolhemos um hotel (The Reef Playcar) com tudo incluído para não nos preocurpamos com nada. Viajar com pequenos é sempre uma surpresa. Eram 3 horas de viagem. Na ida, João dormiu uma hora e, ao meu lado, sentou uma senhora que aparentemente não queria conversa com criança, parecia meio bossy (tirei essa conclusão só de ouvir ela falar com o marido). João acordou e a simpatia da mulher também despertou. HAUHAUAHAUHA! Foi entretenimento pra ida. Na volta, uma outra senhora que já começou se atrapalhando pra por a mala no bagageiro, ninguém passava, a mala era de mão, mas tava meio gigante, formou aquela fila, daí ela encaixou a mala do lado de um sombrero (gigantesco também, que gerou transtorno também, pois não cabia a mala de mais ninguém), enfim, sentou-se já meio passada, na janela (eu no meio e Flavio no corredor). Só sei que João resolveu dormir a viagem inteira!! Ufaaaaaaaaaa!
   Bom, voo de ida e volta tranquilo! Agora sobre o passeio, escolhi o hotel pensando num lugar que tivesse verde. Influência da minha mãe. Hehe! Calor chama o frescor de uma sombra! Gente, o hotel era pura floresta! Amei! No meio dos pequenos apartamentos, eles fizeram uma floresta com cachoeira, alguns animais, muito verde! Achei ótemo! Assim que chegamos o tio do entretenimento já queria vender pacote de passeio, achei que ele insistir muito, mas foi susse. Foi só dizer que íamos seguir a rotina do pequeno, que fomos liberados. hehe! É claro que toda vez que ele nos via, abria um sorriso de vendedor, louco pra oferecer algo. Só sei que quando ele abriu o mapa das praias e lugares, e perguntou: vcs conhecem o Caribe? Olhei: Cancun, Playa del Carmen. Cozumel (tinha lido na coluna Viagem na viagem), Isla de las Mujeres (me era familiar)... Eu disse: sim, conheço! HAUHAUAHUAHA!
   Depois fiquei pensando: De onde conheço Isla das Mujeres? Do filme Piratas no Caribe!!! Exato! O filme se passa no Caribe e eu estava no Caribe!! Inclusive, minha gente, sem brincadeira, quando eu passava pela minifloresta à noite, eu via nitidamente o mesmo cenário da Tia Zulmira (se você não conhece o filme, não vai saber do que estou falando), achei o máximo!
   Decididos a ficar só no hotel, pra relaxar mesmo, conseguimos fazer uma rotina. Acordávamos às 6h30 (HUAHAUAHUAHA! João acordava às 6h30), tomávamos café, piscina ou praia, cochilo no horário do sol alto, almoço mais perto das 14h30, sorvete, piscina ou praia, janta. João jantava ali pelas 19h, e a gente jantava mais tarde, assim podíamos escolher um restaurante com calma, pois ele sempre dormia durante nosso jantar. Fomos nos restaurantes do hotel, bonzinhos, destaque para a sobremesa de mamão cristalizado com um sorvete bem cremoso feito de leite de cabra. Perfeito! Nas duas últimas noites jantamos na Quinta Avenida. Gostei do restaurante Frida Kahlo, rooftop, uma brisa boa, comida gostosa, sobremesa de chocolate muito boa (um petit gateau muito saboroso)!! Só não descemos pro museu que fica embaixo porque tínhamos que carregar o carrinho do João pra cima e pra baixo, escadas e mais escadas, sem rampa nenhuma. Ponto negativo. Bom, ao sairmos do hotel, o centro lotaaado, cheio de bares, restaurantes, lojas, muitas cores... Flavio falou que parecíamos que estávamos naquelas ruas de filme de ação, que tem perseguição, alguém correndo atrás de alguém e, de repente, cai numa rua hiper lotada e não se acha mais ninguém. hehe! Parecia mesmo. Das duas vezes que fomos ao centro, fomos de táxi e voltamos a pé, foi tranquilo, mas apertei o passo, devia ter ido de tênis. HAUHAUAHAUHA!
   E foi isso, muita água, protetor solar, praia, piscina, comes & coquetéis. O hotel tava bem bonzinho, nada fancy, mas tinha tudo que precisávamos. Fomos bem atendidos, nossa diária fechou ao meio-dia, mantive a pulseira, esperei o restaurante abrir, fiz uma quentinha pro João (no tupwear que levei, já prevendo a volta) e ele viajou já almoçado. hehe!! Deu tudo certo, voltamos relaxados!
 






Imagens: arquivo pessoal.


 
 
 

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Capa nova (NYC - part 14)

   O JouJou ganhou uma ilustração nova by Fefê Torquato. Como eu havia escrito no post anterior, a temática é a mesma, só que agora não sou mais eu, somos nós. hohoho!
   Pra comemorar, vou contar da nossa viagem a Nova Iorque. Tão bom ter todo aquele movimento em um final de semana. Fomos nós, a Dauri, Cesar e Gabi. Como eles queriam ver a ponte do Brooklyn, decidimos também almoçar por lá, pois chegaríamos ao meio-dia e a nossa diária do hotel só começava às 15h. Estava na minha lista de lugares a conhecer um restaurante que serve carnes e acompanhamentos, o Hometown Bar B Que, você entra na fila, escolhe as carnes da churrasqueira e os sides. Depois é só escolher uma mesa, estilo piquenique, e ficar à vontade. Excelente pra ir com crianças, tem som, tem espaço pra andar com carrinho de bebê sem atrapalhar e a comida é ma-ra-vi-lho-sa!! O brisket e a linguiça!! Afffff!! Pedimos mac & cheese também, salada de batata e bolo de milho. Lugar pra voltar! Ainda dá pra estacionar o carro numa espécie de parque e ver a Estátua da Liberdade de longe.
   Depois disso, passamos numa sorveteria muita fofa e estilosinha, a Brooklyn Farmacy & Soda Fountain, daquelas de levar a namorada pra tomar um sundae, ou as crianças para se lambuzarem com um sorvetinho. Fica bem no caminho de quem quer passar pela ponte (digo isso, saindo do restaurante acima). Passamos na ponte ao lado e assim podemos apreciar a beleza da ponte do Brooklyn.
   Nosso hotel tinha uma excelente localização, melhor ainda para o fim de ano, pois da janela do quarto dá pra ver aquela famosa bola de Ano Novo cair.
   O fim de tarde foi por ali mesmo, pedimos algo no restaurante e ficamos na varanda lateral com várias mesinhas, o que chamam de rooftop bar. A noite estava uma delícia! João se cansou de ficar no carrinho, subimos pra descansar com ele.
   Como ele acorda cedo e todo mundo aqui gosta da manhã, ele e Flavio foram dar uma volta, enquanto eu fui fazer minha corridinha no Centr,al Park. Cheguei pra gente tomar café juntos. E mais tarde a Dauri, Cesar e Gabi se juntaram a nós e demos mais uma passeada no parque. De lá, seguimos pro Chelsea Market, almoçamos e viemos pra casa.
Imagens: arquivo pessoal.

Para ver mais:






 
 
 
 
 

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Personagem principal

   O blog agora vai ganhar uma participação mais intensa do principal personagem do meu momento. Os antigos temas continuam: viagens, passeios, corridas, comes & bebes, mas agora com a participação das travessuras do pequeno. Vejo muita gente escrevendo sobre isso, com alguma coisa me identifico, mas não é a minha história. Resolvi começar a minha versão.
   Pra começar, João está com 1 ano e quase 5 meses. Já fala: momi, papi, vovó, vovô, AuAu, água, caiu, Tate, titio, carro... vive correndo, gira até cair, pula do sofá quando estou perto, quando não estou, ele desce de bundinha como eu ensinei, começou a abrir as gavetas, fechar e abrir portas, onde eu vou, ele vai atrás, me puxa pela mão para ficar perto dele ou ler um livro pra ele, faz sorriso com todos os dentes quando estou braba com ele, espia na janela o movimento, pula sem sair do chão (só dobrando o joelho), senta no chão igual a Noopy, adora uma escada, gosta de bichos... dentre muitas outras características, esse é meu Ju...ãoooumm!!
   Decidimos morar longe, nossa família é pequena, contamos um com o outro. Antes do João chegar, todo mundo fala que TUDO muda, isso parece óbvio, mas cada um tem sua própria mudança. Eu queria saber o quanto eu iria mudar, o que eu ia manter. Bom, pra começar, mantive os esportes, um tempo do dia para mim, isso é primordial para a minha saúde, humor e disposição. Nossa vida social mudou, continuamos a gostar de sair, mas temos que ser mais práticos. João se comporta bem em restaurante, em festas, ele adora criança, gosta de movimento. Mas ele tem a hora dele, ou a gente tem a nossa hora, porque quando ele começa a cansar a gente, a gente prefere vir embora. HAUHAUAHAUH A!
   Se saímos, acredito que o João precisa do espaço dele para gastar energia e participar do jeito dele, mas nem todos os lugares são apropriados para criança pequena, por isso fico em cima, de olho em tudo. Eu fui uma criança afobada e festiva, caí, bati o beiço, levei ponto... faz parte da vida, a gente sabe, mas quem é que quer ver o bebê se machucar?
   Antes de ir a algum lugar, tenho que ter a janta ou o almoço (ou os dois) pronto. Pode ser que o lugar tenha algo pra ele comer, mas pode ser que não. Se sou convidada para algo no sábado, já tenho que me planejar na sexta. Uma fruta que ele come fácil e é fácil de carregar é a banana, e aqui na cidade os mercados renovam o estoque da banana nos finais de semana, e só se encontra cachos verdes. Parece bobagem, mas são pequenos detalhes que você começa a se atentar pra não passar aperto. Não quero que o João coma uma coisa adaptada, gosto que ele se alimente bem. Nos lugares, ele experimenta coisas novas, mas sempre levo a comida principal.
   Quando vamos em algum restaurante pra jantar, e levamos o carrinho, ele tem dormido quando dá o horário dele. Daí jantamos tranquilos e chegamos até a sobremesa, que sabemos que ele está confortável. Mas se o lugar não aceita carrinhos e ele senta na cadeirinha do restaurante, ele vai ficar participando com a gente, geralmente comemos e vamos embora para ele poder dormir bem. Preferimos a manhã, é o horário que estamos mais dispostos, pois se o Ju dormiu e nós dormimos, todos acordamos sorridentes mesmo.
   Isso são coisas que comecei a perceber agora. Antes de ter filho, o que eu observava da vida social de muitos casais com filhos era: mãe meio irritada com o pai, e os dois dizendo: vai lá, agora é sua vez. Now, it's your turn! Isso me dava uma certa preguiça. Eu não tinha ideia de todos os detalhes que haviam por trás, do quanto o trabalho de uma mãe é... trabalhoso!
   Bom, dito o que foi dito... vamos ao nosso final de semana que foi bem animado.
 
   Sábado teve chá de bebê do Adan, baby da Karina, minha vizinha. João chegou e ficou todo curioso com a casa e os enfeites do chá de bebê, pediu água, experimentou um pedaço de bolo e de quiche. A Adaline acordou e ele ficou todo animado, ela só engatinha, então ele decidiu que ia voltar a engatinhar para acompanhá-la. Tinha uma menina mais velha, ele ia até ela, estendia a mão, mostrava o pratinho que dei para ele segurar, mas ela não dava conversa.
   Depois fomos num churrasco na Lu, lá ele jantou, esperou pelo pápi que estava chegando de viagem, estava meio tímido para brincar na grama, me puxava pela mão pra acompanhá-lo. Queria subir as escadas de pedra, o que me deixava preocupada, pois se ele caísse ali, podia machucar mesmo. Eu sem o Flavio não consigo fazer mais nada, ele é o maior parceiro, ajuda mesmo. Se ele não está, comer ou beber, só com o Ju no colo, e mesmo assim preciso de ajuda pra alcançar isso ou aquilo. Tipo, não é fácil. Mas lá na Lu tive bastante ajuda, ela buscou tudo, até brinquedo de quando os meninos dela eram pequenos, a Talita não deixou meu copo vazio, pena que João não queria ir pro colo de mais ninguém naquele dia. HUAHAUAHA! Depois Flavio chegou cheio de saudade da gente, e o Ju ficou no colo dele e acabou dormindo... caiu um friozinho de noite, botamos ele na cadeirinha dentro de casa, mas logo achamos melhor trazer ele pra casa, Flavio também estava cansado da longa viagem.
   Domingo teve visita da Julie e família, uns fofos, trouxeram almoço pra gente. Veio até a cachorrinha. João estava dormindo e quando acordou ficou tão feliz de ver aquele agito. Um "au-au" na nossa casa!! Brincou com o Erik, tiramos fotos deles e logo eles foram.
   Ali pelas 16h tínhamos um aniversário, levei a janta pro Juja, mas ele gostou de comer hamburguer. Fez High Five com todo mundo, alguém que eu não conhecia pegou ele no colo, eu só de olho, mas deixo ele socializar. Uma amiguinha queria dar bolo, não deixei. Vamos evitar muitos doces, ele já tinha experimentado bastante coisa no fimde. hehe!
   Bom, depois do níver, demos uma passada na Lu pra dar um Oi e João invocou com a escada denovo e ia correr na grama, em direção a uma segunda escada. Ou seja, já deu pelo fimde. HAAHUAHAUHA! Viemos para casa descansar nosso fim de domingo.
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Meio do ano de 2017

   Que ano é hoje?!!? Estamos em Maio, final de mês. Ai gente, tanta coisa aconteceu nesses meses depois do níver de 1 ano do João... primeiramente, voltei a dormir bem! Ihuuuu! Além disso, tantas decisões tomadas, caminhos seguidos. Decidimos ficar por aqui, uma nova etapa vai se iniciar, e em breve vamos mudar para a nossa casa.
   Fomos para o Brasil, voltamos de lá com minha mãe, passeamos, fui muito feliz de apresentar um pouco da Primavera daqui para ela, ela plantou algumas mudinhas pra mim, ela conheceu Saint Michaels (MD), passou por aquela ponte gigantesca, curtiu e deu risada com o neto! Por fim, foi embora pra casa sozinha direitinho! hehe!
   Reafirmei as amizades sólidas, me concentrei em nossa linda família, mais especificamente no pequeno, que tem me deixado doida com suas travessuras. Santo WhatsApp com o grupo das amigas que tem filhos da mesma idade e passam pelo mesmo sufoco. Hoje olho as grávidas e fico com dó. HAUAHUAHAUAHUAHA! A gente eslouquece, sempre tem uma novidade que nos deixa doida, mas, se os bichinhos estão com saúde e se levantarem e sacudirem a poeira depois do tropeção, tá bom, né hehe!
   Ontem foi níver di Flavio, teve bolo Prestígio, Beijinho e churrasco. E a vida segue, aguardando os novos acontecimentos e vivendo um dia de cada vez.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Quem matou o xerife?

   No último final de semana tivemos um carnaval diferente. Fomos convidados para um jantar temático "Quem matou o xerife?".
   Funcionou assim: ao recebermos o convite e confirmar nossa presença, cada convidado recebe seu personagem de modo privado, assim como todas as regras do jantar/jogo. É como um jogo de detetive, todo mundo tem que entrar no clima e se preparar lendo todo o roteiro, senão fica perdido mesmo. É claro que antes de saber como funciona, dá aquela preguiça de ler algumas páginas de PDF (HAUHAUAHAUHA!), mas vale a pena!!!
   Ao entrar, você já se apresenta como personagem, e o mais legal, você interage com todo mundo sem aquela desculpa de "não conheço, não tenho assunto", pois você tem que sair investigando, as perguntas vão surgindo e você desconfia de todo mundo e todos desconfiam de você. Olha, pra ter uma ideia, eu tinha me servido de algo e esqueci de comer de tanto que eu tava entretida. Hehehe!
   O jantar teve hora de início e fim, e se ninguém desvendasse o mistério, ele seria apresentado pelos donos da casa, Ashlee e Jon, um casal muito querido que conhecemos aqui, meia hora antes do final combinado (22h). Foi o que aconteceu. No final das contas, o personagem do Flavio havia atirado no xerife (eu nem desconfiei, aliás, pouco investiguei-o durante a noite), mas o real culpado era outro que eu não vou dizer... vai que você é convidado para jogar. HOHOHO! Muito legal mesmo!!
 
Imagens: arquivo pessoal.
 

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Aniversário 1 ano

   O primeiro aniversário do João. Um ano sendo mãe, um ano sendo pai, um ano sem dormir 8 horas seguidas, um ano de paciência sem fim que eu não imaginava que tinha, um ano da melhor Juliana que eu podia apresentar a alguém. Festemos! Brindemos!
   Eu que pensei que ia escolher um tema criativo, e ia viajar em uma decoração de festa infantil longe dos padrões... e João demonstrou simpatia pelo Mickey Mouse!! Ok, vamos tentar ser criativos e não usar esse material pronto de loja. HAUHAUAHA! Pra começar o bolo, nada de Mickey desenhado (pra vir aqueles genéricos com cara de cachorro ou rato estranho), escolhi um bolo com as cores do Mickey, vermelho bem vermelho, preto bem preto, amarelo bem amarelo e branco... Pffff! A bakery esqueceu de fazer o bolo (sorte que eu encomendei para um dia antes), e quando ele chegou... muita adaptação e acabamento bem ruinzinho. A massa e o recheio estavam gostosos (e já tenho bolo congelado para todos os aniversários do ano!! hehe!).
   Fora esse imprevisto, botei a mão na massa junto com a Talita e a Lu, juntas fizemos mooooitos doces. De lembrancinha uma caixinha com bombom de uva dentro, por sinal ficou divino! De salgado teve cachorro quente no estilo brasileiro e americano, pizza e caldinho de feijão da Lu para enfrentar um frio de menos muitos graus Célsius. A Mari ia trazer coxinha e sfiha, mas a nevasca impediu dela vir. Tinha miniquiche, mas eu esqueci na geladeira de casa. HAUAHUAHAUAHUA! Mas ninguém se apertou.
   Reservei o salão e fui imaginando as coisas em cada canto, deu tudo certo! Todos vieram, comemos e bebemos, e abrimos os belos presentes. João adorou os papéis de embrulho.
   E seguimos para mais um ano de aprendizagem, surpresas e muito amor.
 











Imagens: arquivo pessoal.